Mensagem Major Luís Galhardo Baptista

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Dotada de um Museu em Lisboa, com exposições de grande valor histórico e cultural, onde se recorda a Indústria Armeira Portuguesa, as armas Regulamentares Portuguesas e trechos de história de armas utilizadas em grandes conflitos e pelos homens na luta pelas causas e pela Paz.

Nas actividades do coleccionismo, algumas semelhantes às actividades dos museus, têm relevância os estudos publicados por colecionadores que rondam cerca de 90 % dos estudos de referência.

O colecionador de armas naturalmente inclui na sua colecção armas que não exigem o registo obrigatório, ditas excluídas da lei e, outras que exigem o seu manifesto, de registo obrigatório, abrangidas pela lei do coleccionismo.

Em ambos os casos, o colecionador, aliando o estudo à prática procura a conservação e preservação da sua coleção, podendo a mesma ser transferida ou transmitida por herança, como um bem que é, nos termos da lei.

Nos termos da lei do colecionismo – Lei n.º 42/2006, é atribuição da Associação, oficialmente reconhecida pela entidade tutelar – M.A.I. , a organização do estudo histórico, conservação, preservação e exposição museológica de armas e seus acessórios.

Compete à Associação emitir pareceres sobre o interesse histórico, técnico ou artístico da temática das colecções dos seus filiados, organizar colóquios, conferências e outros eventos culturais e históricos, nomeadamente o conhecimento e preservação do património histórico nacional, assumir a direção técnica de museus e assegurar o curso de formação de colecionadores como condição para a detenção da licença de colecionador.

Decorrida uma década desde os primeiros encontros de associados da APCA em 2004, em que o mundo continuou a sua natural mudança, pareceu compreensível adotar em 2014 uma nova forma de vida associativa da APCA, com estreitamento dos laços culturais e de conhecimento mútuo através de encontros regulares de colecionadores e promoção de eventos com interesse histórico-cultural – “Coleccionismo – Encontro com a Cultura” e de participação em exposições.

Recorreu-se às novas tecnologias de comunicação virtual entre associados, geradoras de troca de conhecimento, entreajuda e de solidariedade entre todos aqueles que hoje integram a APCA.

Iniciaram-se publicações de actividades da Associação no sítio da APCA na internet.

No presente, damos continuidade à consolidação da imagem da Associação visando o desenvolvimento das colecções dos colecionadores associados, a melhoria na vertente expositiva pela manutenção do Núcleo Museológico da APCA, inserido no Forte do Bom Sucesso em Belém, e pelo apoio a outras exposições com cedência de peças de colecionadores da APCA, em colaboração com entidades civis e militares.

Aos associados Fundadores deixamos a nossa consideração, aos associados que nos últimos anos deram o seu melhor em favor desta nova forma de estar, internamente e perante a sociedade, deixamos o nosso apreço, a todos os associados de boa fé e aos futuros associados que nos procuram, deixamos o nosso propósito de fazer o nosso melhor nas suas justas ambições como dignos colecionadores.
Saudamos as associações congéneres que entendem ser o coleccionismo merecedor de um apoio elevado de todos.

A política de admissão de associados na APCA é nos termos da lei, exigente, como forma de manter o reconhecimento e gerar confiança por parte da entidade tutelar.

A Associação Portuguesa de Colecionadores de Armas está credenciada por despacho n.º 2515/2007 de 26 de Janeiro do Senhor Secretário de Estado Adjunto e de Administração Interna, nos termos previstos no n.º 2 do artigo 24.º da Lei n.º 42/2006, de 25 de Agosto.

Deixo-lhe um agradecimento por nos ter visitado, fazendo-lhe o convite para conhecer o nosso Museu.

 

Lisboa, 15 de Novembro de 2015
O Presidente da Direcção da APCA
Luís Galhardo Baptista